O vereador Daniel Bertini (Podemos) sugere à Prefeitura e ao comando da Polícia Militar (PM) que utilizem a Atividade Delegada para ajudar na ronda das escolas e patrulhamento para intensificar a segurança no entorno das instituições de ensino do Município.

“Toda a sociedade vive um momento de tensão e medo pelas notícias de ataques a crianças em escolas brasileiras; este assunto precisa ser discutido e medidas de segurança precisam ser implementadas a fim de proteger as crianças e os profissionais que atuam nas instituições de ensino”, afirma.

Daniel lembra que a Atividade Delegada está implantada em Descalvado desde 2019. O programa é uma parceria entre a PM e a Prefeitura para reforço da segurança. Policiais militares atuam em seus horários de folga reforçando as ações de segurança pública.

“Dentre os principais objetivos da Atividade Delegada está o incremento do policiamento ostensivo-preventivo nas escolas, nas praças públicas, vias de acesso, locais de eventos e de concentração de pessoas, pontos turísticos, na área rural e nos pontos de concentração de comércios”, explica.

Escola Segura

Daniel encaminhou ao Executivo anteprojeto de lei instituindo no Município o programa Escola Segura, que estabelece a obrigatoriedade da implementação de medidas de prevenção e combate à violência nas escolas públicas e privadas.

Para ele, “a violência nas escolas é um problema crescente e preocupante em nosso país; são inúmeros os casos de agressões, ameaças e outras formas de violência que afetam não apenas os estudantes, mas também os professores e demais funcionários das instituições de ensino”. 

O parlamentar cita que “apenas no início de 2023 ocorreram casos de violência em escolas em diferentes regiões do país, como o caso de um estudante de 13 anos que matou uma professora e feriu mais quatro pessoas em uma escola estadual de São Paulo, em março; e, o mais recente, ocorrido em 5 de abril, quando um homem invadiu uma creche em Blumenau e assassinou quatro crianças deixando outras cinco feridas”. 

O programa prevê a criação de comissões de segurança escolar, treinamentos e simulados, criação de protocolos claros e ágeis de identificação e resposta a possíveis ameaças ou ataques, capacitação dos profissionais das escolas para lidar com situações de violência, canais de comunicação para denúncias, campanhas de conscientização e prevenção à violência, dentre outras medidas.