O vereador Daniel Bertini (Podemos) questiona a empresa Realidade por conta de denúncias de superlotação nos ônibus que fazem o transporte coletivo em Descalvado. A situação, segundo ele, que já não era boa, ficou pior com a volta às aulas.

Tenho informações de usuários, estudante e trabalhadores, que ficam para trás porque os ônibus passam superlotados e muitos se atrasam e até perdem o dia de trabalho e na escola. Isso não pode continuar”, frisa.

Daniel também questiona projeto de lei do Executivo que abre crédito adicional de R$ 307 mil para questões de mobilidade urbana, mas que também abre brecha para mais repasses para a Realidade.

Não sei o porquê de repassar tanto dinheiro para essa empresa. A desculpa é sempre a mesma: covid, covid, covid. Por contrato, (a empresa) já tem subsídios garantidos, reajuste no valor das passagens. Quero saber qual a necessidade de mais dinheiro para essa empresa”, salienta.

Auxílio Transporte

Daniel quer saber qual ou quais os critérios para a escolha de quem vai receber o auxílio transporte da Prefeitura. Segundo ele, muitos estudantes que moram fora de Descalvado não conseguem receber o benefício.

Infelizmente, em Descalvado não temos instituições de ensino que contemplem a todos, fazendo com que muitos jovens tenham que se deslocar para outras cidades para estudar e necessitam desse apoio”, afirma.

Sabemos que tem gente que viaja todos os dias, tem gente que viaja na segunda e volta na sexta e muitos precisam do auxílio, mas nem todos recebem. As diversas leis de diversas administrações anteriores só beneficiam a Administração. Por isso, quero saber o critério para escolher quem vai receber o benefício”.

Fibromialgia

Daniel Bertini encaminhou ao Executivo anteprojeto de lei que dispõe sobre o atendimento preferencial às pessoas com fibromialgia nos órgãos públicos, empresas públicas, empresas concessionárias de serviços públicos e empresas privadas no Município.

A fibromialgia, explica, é uma doença crônica que causa imensas dores e transtornos aos seus pacientes. O mal atinge, em sua maioria, mulheres na faixa etária entre 30 a 55 anos.