A Vigilância Epidemiológica de Descalvado registrou, no final da última semana, o primeiro caso confirmado de monkeypox (varíola dos macacos) em um residente do município. O caso foi confirmado e relacionado no Informe Semanal de Monkeypox do Grupo de Vigilância Epidemiológica de Araraquara (GVE XII), divulgado nesta terça-feira (2).

De acordo co9m os dados do GVE, a região contabiliza – até o momento – outros 3 casos na região, sendo 1 em Matão e outros 2 em São Carlos. Além dos casos já confirmados, outros 2 casos suspeitos aguardam pelo resultado de exames (um em São Carlos e outro em Araraquara).

PRIMEIRO CASO EM DESCALVADO

De acordo com a Secretaria de Saúde de Descalvado, o primeiro caso confirmado de monkeypox no município é de um paciente do sexo masculino, de 34 anos, morador da cidade, mas que trabalha na cidade de São Paulo. Inicialmente o paciente buscou por atendimento na rede privada de saúde, onde mantém um plano de assistência médica, momento em que recebeu os primeiros atendimentos.

Após ser comunicada, a equipe da Vigilância Epidemiológica fez a coleta de material e encaminhou para o Instituto Adolfo Lutz de Ribeirão Preto, onde a suspeita de varíola dos macacos foi confirmada.

O paciente teve sintomas leves e pequenas ulcerações, mas passa bem e segue em isolamento domiciliar aos cuidados da Vigilância Epidemiológica, que segue monitorando o caso.

SINTOMAS

O principal sintoma da varíola dos macacos é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Outros sintomas são: caroço no pescoço, axila e virilha. 

Quem apresentar estes sintomas deve procurar pela Unidade Básica de Saúde do seu bairro, que atendem de segunda a sexta-feira das 7h às 17h, ou no Pronto Atendimento localizado na Santa Casa de Misericórdia, que atende ininterruptamente ao longo dos 7 dias da semana. Além de receber o atendimento adequado, o paciente receberá toas as orientações e o acompanhamento por parte dos profissionais da Secretaria de Saúde e da Vigilância Epidemiológica.

Recomenda-se também o isolamento domiciliar, evitando o contato com pessoas, por 21 dias.

PREVENÇÃO

 A Vigilância Epidemiológica reforça o pedido das medidas de prevenção à varíola dos macacos, tais como: 

– Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
– Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
– Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
– Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
– Uso de máscaras, protegendo contra gotículas de saliva, entre casos confirmados e contactantes.

É importante destacar que o surto da doença não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.